Renegociar dívidas ou revisar contrato

Renegociar dívidas ou parar de pagar Juros Abusivos

Publicado em 16 de abril de 2020 na categoria Refinanciamento por willian

Renegociar dívidas tem sido a solução encontrada por milhares de brasileiros com dificuldades no pagamento de seus débitos.

Nas últimas semanas, órgãos do governo juntamente com instituições financeiras anunciaram  medidas para amenizar a crise financeira provocada pelo novo Coronavirus.

Dentre elas, a que gerou uma maior repercussão sem dúvidas foi o suposto congelamento de parcelas oferecida pelos bancos aos seus clientes.

Em suma, a oferta prometida seria a concessão de um prazo de 60 dias sem cobrança das prestações de empréstimos e financiamentos em geral.

Além disso foram abertas linhas de crédito para empresas adquirirem produtos bancários para o pagamento de folha salarial de seus colaboradores.

Essas ofertas levou milhares de pessoas a fazerem a solicitação do congelamento oferecido, induzindo-as a renegociar dívidas.

De acordo com dados divulgados pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) foram feitos mais de 2 milhões de pedidos de renegociação.

Esses pedidos somaram a quantia de R$ 200 bilhões, levando-se em conta todas as modalidades de crédito, como empréstimos pessoais e financiamento de imóveis ou veículos.

Entretanto muitas pessoas estão sendo surpreendidas com a cobrança de juros pelo período de congelamento.

O modo de divulgação adotado pelos credores deu a entender que as parcelas seriam congeladas sem cobranças adicionais de juros.

Esse foi um dos principais motivos que levou pessoas a fazerem o requerimento de renegociação de seus débitos.

Mas na prática não é isso que esta acontecendo.

Renegociar dívidas vale a pena?

Renegociação de dívidas com jurosCongelar parcelas e renegociar dívidas são duas coisas distintas.

De modo geral, ao renegociar dívidas com o banco para congelamento do pagamento das parcelas por 60 dias, tem-se a promessa de não acréscimo de juros.

Contudo na prática o que acontece é um recalculo das prestações adicionando a mesma taxa de juros contratada ao período de prorrogação.

Então se uma pessoa tem um empréstimo qualquer a uma taxa de 2,5% ao mês, o período de prorrogação será acrescido de 2,5%.

O valor obtido representa um acréscimo de juros e não um congelamento da parcela.

Justamente por não fazer a cobrança da multa estipulada pelo atraso, bancos divulgaram a medida como uma espécie de congelamento.

Mas na prática ela funciona do mesmo modo que uma prorrogação de período, ou seja uma renegociação de dívida.

A saber, esse congelamento prometido somente foi possível porque o Tesouro Nacional disponibilizou recursos para garantir verba nos casos onde exista inadimplência por parte do financiado.

Ou seja, os bancos de maneira geral não ofereceram a medida porque são caridosos ou estão preocupados com seus clientes.

Mas sim porque há garantias por parte do governo  para que em caso de inadimplência, os bancos não tenham prejuízos.

Insta frisar que os valores disponíveis no Tesouro Nacional em sua maior parte são coletados por meio de impostos pagos pela população.

Dessa forma podemos concluir que houve uma clara distorção dos fatos e o modo utilizado pelos credores para divulgação dessa oferta.

O resultado disso, na prática, foi um aumento recordista na procura para refinanciar dívidas, gerando ainda mais lucro aos bancos.

Afinal, renegociar dívidas é melhor do que fazer uma revisão contratual?

Renegociar ou Revisar juros altosPara respondermos a essa pergunta temos que ter bem claro e definido o que é e como funciona cada caso.

Ao renegociar dívidas, o consumidor estará pagando ainda mais juros ao credor pela prorrogação do prazo contratado.

Na prática, haverá um alívio inicial por não haver prestação a ser paga pelo prazo contrato, comumente os 60 dias divulgados.

Porém como ficará a situação após os 60 dias?

Simplesmente haverá o mesmo número de parcelas que havia anteriormente a renegociação, contudo com um valor maior pelo acréscimo de juros pelo prazo adicionado.

Ou seja, um aumento na parcela com acréscimo de juros.

Já na revisão contratual por cobrança de juros abusivos, o consumidor terá a identificação da taxa de juros bem como análise de todas as cláusulas para identificação de possível abusos cometidos pela instituição credora.

Comprovado o abuso, o consumidor não pagará mais valor algum ao credor até que haja a revisão da dívida.

De acordo com a Reis Revisional, especialista em juros abusivos e revisão contratual, ao comprovar os abusos, o consumidor terá uma verdadeira noção sobre os valores excessivos cobrados pelo banco.

Um laudo deverá ser elaborado para atestar as abusividades encontradas no contrato.

Por fim, ao invés de pagar mais juros como funciona na renegociação de dívidas, o consumidor terá um desconto do excesso de juros.

Isso significa na prática que o consumidor pagará menos que a metade do valor devido ao banco, apenas com a retirada do excesso de juros, chamados juros abusivos.

Para saber como fazer a revisão de sua dívida, preencha gratuitamente o Cálculo Revisional.

O que é juros abusivos

O Brasil é recordista em cobrança de juros em contratos de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e cheque especial.

Ser protagonista quando o assunto é juros elevados faz com que milhares de pessoas tenham dificuldade no pagamento de suas dívidas.

Isso faz com que os índices de inadimplência do consumidor cheguem a níveis estratosféricos.

A saber, cerca de 40% da população brasileira possui algum tipo de pendência financeira ou débito em aberto com alguma instituição bancária.

Isso gera um efeito cascata e um looping que parece não ter fim.

Quando um contrato de financiamento ou qualquer tipo de produto bancário possui juros acima da média de mercado ou tem método de amortização que leva em conta a capitalização de juros, pode ser considerado um contrato com juros abusivos.

Renegociar dívidas acaba sendo uma medida paliativa que apenas agrava ainda mais a situação do consumidor.

Infelizmente a legislação brasileira não prevê um teto ou impõe limite específico para cobrança de juros por parte de instituições financeiras.

Contudo o Código de Defesa do Consumidor aliado ao Código Civil traz proteção quando os abusos são cometidos.

De acordo com o CDC, cláusulas contratuais abusivas ou que coloquem o consumidor em desvantagem na relação de consumo podem ser revistas.

Do mesmo modo o Código Civil prevê que o enriquecimento sem causa às custas de outra pessoa sem motivo justificado é crime.

Assim, quando a taxa de juros é desproporcional, ela traz o desequilíbrio na relação de consumo e deve ser readequada para que volte a fazer sentido para ambas as partes, e não apenas ao credor.

Não é raro vermos notícias sobre os recordes de lucro obtidos pelos bancos.

Decerto que fazer a revisão de juros abusivos é o melhor modo de reverter a cobrança abusiva de taxa de juros, trazendo equilíbrio e economia ao consumidor.

É possível fazer a revisão de juros mesmo após a renegociação?

Dívidas Revisadas

Agora que você já sabe a verdade sobre o congelamento de parcelas e que renegociar dívidas não é o melhor caminho, é hora de agir.

Todos os tipos de produtos bancários como empréstimos pessoais, capital de giro, financiamentos, cartões de crédito ou cheque especial podem ter a taxa de juros revista.

Inclusive quando já foi efetuada a renegociação, é possível fazer uma revisão por cobrança de juros abusivos.

Dessa maneira, o princípio de tudo é identificar as cobranças que superem os limites de juros e ingressar com a revisão.

O primeiro passo para efetuar a revisão é ter em mãos o contrato de financiamento original e também o da renegociação.

Em casos de cartões de crédito ou limites de cheque especial, os extratos e faturas ajudam na identificação.

De posse da documentação é hora de comparar a taxa de juros.

Todos os meses o Banco Central do Brasil – Bacen – faz a divulgação da média de juros cobrada pelas instituições credoras em todas as modalidades de crédito.

Quando há cobrança acima dessa média, já é um forte indício de que o consumidor foi lesado.

Ao renegociar dívidas com bancos, além das taxas de juros já pactuadas originalmente haverá acréscimo de juros.

Ou seja, o banco cobrará juros duas vezes.

Além disso quando o sistema de amortização faz a capitalização de juros cobrando juros sobre juros, o contrato poderá ser caracterizado como abusivo.

Se você não possui os contratos ou não sabe como identificar os juros abusivos, não se preocupe.

Preencha o Cálculo Revisional Gratuito e tenha as informações diretamente de um consultor especializado da Reis Revisional.

A Reis Revisional é líder em revisão de juros abusivos no Brasil e vai te auxiliar contra a cobrança de excesso de juros.

5 Razões para não renegociar dívidas com bancos

  1. Não haverá congelamento da taxa de juros, mas sim apenas prorrogação de prazo;
  2. Haverá cobrança em dobro dos juros, sendo uma na contratação e outra na renegociação;
  3. Poderá haver cobrança de tarifas embutidas nos contratos, encarecendo ainda mais a contratação;
  4. Haverá aumento da parcela, comprometendo a renda por mais tempo e dificultando a quitação do contrato posteriormente;
  5. Você estará automaticamente concordando com a cobrança de juros abusivos;

5 razões para fazer a revisão de juros com a Reis Revisional

  1. Economia em mais da metade do valor da dívida com garantia em contrato ou devolução do dinheiro;
  2. Liberdade financeira para quitação do débito no momento em que você escolher, e não na data que o banco determina;
  3. Você não cairá em armadilhas bancárias com suposto congelamento de parcelas, que na verdade, não existe;
  4. Negociação da sua dívida por especialistas;
  5. Atendimento personalizado por profissionais capacitados e atentos ao mercado de juros;

Como acontece a redução da dívida feita por meio da revisão de juros abusivos?

juros elevadosComo vimos, renegociar dívidas com bancos pode ser perigoso.

Infelizmente os credores visam apenas o lucro sobre o consumidor e não são instituições de caridade.

Os recordes de lucro ano após ano comprovam isso.

Dessa forma, revisar o contrato de financiamento ou de renegociação da dívida é o caminho certo para não cair em armadilhas bancárias.

Ao contratar a empresa Reis Revisional o consumidor terá uma análise minuciosa de contratos ou extratos que originaram a dívida para que possa ser feito o laudo técnico contábil.

Esse documento é a principal chave para comprovação de todos os abusos cometidos pelo credor em detrimento ao consumidor.

Feito isso é hora de escolher o caminho e a estratégia para redução dos valores cobrados ilegalmente.

Desse modo, é possível fazer a revisão da dívida por meio de negociação extrajudicial ou com ingresso da ação de revisão de contrato.

Ambos os caminhos possuem a mesma finalidade: redução da dívida.

Em casos onde há alienação de bens como financiamento de veículos por exemplo, o cuidado deverá ser redobrado.

Isso porque quando o consumidor não é devidamente assistido durante a revisão de contrato, poderá ser seduzido pela entrega amigável do bem ou ainda surpreendido por um processo de busca e apreensão do veículo.

Ao contratar a Reis Revisional isso não irá acontecer.

Suporte especializado Reis Revisional

Com atendimento exclusivo, a Reis Revisional irá dar todo suporte necessário ao consumidor para que tenha a redução da dívida de maneira segura e sem contra-tempos.

De fato que, ao renegociar dívidas com bancos, haverá uma sensação inicial de alívio financeiro proporcionado principalmente pela prorrogação do prazo de pagamento das parcelas.

Contudo a longo prazo, isso trará aumento da dívida e maior dificuldade de pagamento, aumentando as chances do consumidor perder os seus bens para o banco.

Ao fazer a revisão de juros abusivos com a Reis Revisional o consumidor é quem ditará as regras do jogo.

A revisão da dívida por juros abusivos trará a suspensão imediata de todos os pagamentos ao credor a fim de readequar a dívida aos valores corretos.

Isso faz com que o alívio financeiro seja maior do que o trazido pela renegociação da dívida, com a vantagem de fazer o consumidor pagar pela dívida reduzida no momento em que se sentir confortável para fazê-lo.

Por fim, fazer a revisão de juros abusivos é o caminho certo para economizar dinheiro e deixar de pagar juros abusivos aos bancos e financeiras.

Conclusão

Instituições financeiras estão oferecendo congelamento de parcelas aos seus clientes enquanto a crise proporcionada pelo Coronavirus avança.

Entretanto muitos consumidores estão sendo pegos desprevenidos com aumento de juros durante o período de congelamento ao renegociar dívidas com esses credores.

Dessa forma ao invés de trazer alívio financeiro, bancos estão aproveitando a crise para aumentarem os seus lucros.

Felizmente existe a revisão de juros abusivos.

Por meio da revisão de juros é possível reequilibrar a relação de consumo e fazer com que a dívida seja paga por um valor justo.

Além disso, quem determinará a data de pagamento para quitação da dívida para quem faz a revisão com a Reis Revisional será o consumidor e não mais o credor.

Para saber tudo sobre os benefícios da revisão de juros abusivos, fale agora mesmo com um consultor da Reis Revisional.

Preencha o Cálculo Online e coloque um ponto final na cobrança de juros abusivos.

Publicado em Refinanciamento
8 Comments
JAIRO ANTONIO REIS reis 27 de agosto de 2020
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entrei com R$4000,00 em Dinheiro e conforme foi conversado com o vendedor, entraria com um palio 2008 que seria avaliado pelo valor de: R$18000,00, mas me parece que isto não aconteceu.

JAIRO ANTONIO REIS reis 27 de agosto de 2020
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entrei com R$4000,00 em Dinheiro e conforme foi conversado com o vendedor, entraria com um palio 2008 que seria avaliado pelo valor de: R$18000,00, mas me parece que isto não aconteceu.

Luiz Morais 23 de abril de 2020
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É
possível fazer a revisão em empréstimos consignados?

Luiz Morais 23 de abril de 2020
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É
possível fazer a revisão em empréstimos consignados?